segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O DIFERENTE... SERÁ?

Sabe aquela brincadeira de "se você fosse um bicho, qual você seria?", alguns respondem águias, tigres, onças, bom, na maioria da vezes, animais imponentes, impetuosos e temidos. Os animais domésticos também entram nessa "brincadeira", que com certeza tem um fundo de "real". E eu? Seria um urso panda. Por quê? Inconscientemente, talvez um dia Freud me explique, rs. Conscientemente, ele sempre me encantou e pronto.


Esse assunto me faz lembrar de um filme chamado Kung Fu Panda, que narra a história de um urso panda desajeitado, Po, que trabalha no restaurante de seu pai, mas que sonha ser um grande lutador de kung fu. Como um panda poderia ser um Dragão Guerreiro? Luta, essa é a palavra-chave!! No início, ninguém acreditava que aquela fofura, todo atrapalhado, desajeitado, sem técnica alguma, sem porte físico adequado, bobo (?) derrotaria o tão temido Tai Lung, um tigre extremamente forte e inabalável (?). Po foi totalmente desacreditado. Nem ele mesmo acreditava. A única coisa que ele tinha a seu favor, era a intensidade do seu sonho!! É óbvio que esses desenhos são riquíssimos em simbologias mergulhadas em teorias psicológicas, porém não vou entrar no mérito dessa questão.


Po não era diferente, era único como todo mundo é. Era alegre, sonhador e guerreiro, ao seu modo, mas um guerreiro... tinha medo, mas não era covarde. Sofreu preconceitos de quem encontrou pelo caminho. Infelizmente, a vida também é assim... preconceituosa, mas algumas pessoas são mais pacientes e/ou compreensivas com nossas dificuldades (graças a Deus existem pessoas assim).  Outras julgam e nos setenciam com a distância (algumas dessas, já vão tarde, mas outras, realmente nos levam às lágrimas pela perda da oportunidade). Oportunidade de mostrar nossas qualidades.   

Escolhi a cena da "batalha final" (para terminar o meu texto), que de final não tem coisa alguma... seria só o começo... Po luta bravamente com o tigre "todo poderoso". Mas luta do seu jeito (já com algumas técnicas do kung fu e alguma sabedoria), mas do seu jeito, repito. Sem perder o charme do seu ar atrapalhado, rs. Ele não tentou ser um Tai Lung ou quem quer que seja, por isso venceu. Que saibamos lutar com os nossos próprios recursos, não esquecendo de nos aprimorar e que não julguemos o outro com tanta facilidade. Dificuldades existem para serem enfrentadas e não para terem um veredicto. Às vezes atrás de uma aparente fragilidade, se esconde uma fortaleza.