domingo, 22 de janeiro de 2012

Às favas com...

"Aquele que luta pode até vencer. Mas aquele que, diante de uma batalha, simplesmente se recolhe, inevitavelmente vencerá." Este é um conselho chinês do século XI. Fala sobre o poder da água: a água conquista submetendo-se. Ela apaga o fogo, mas o fogo nada pode fazer contra a água, a não ser evaporá-la, mas ela – a água – continuará a existir em outra forma; a água passa pelo ar, que nada pode fazer para detê-la, mas é impossível respirar debaixo d’água; a água fertiliza a terra ou a transforma em lama, mas o que pode fazer uma rocha contra o mar? Resumindo: aprender a conquistar pela sutileza. Aprender a vencer assumindo uma postura de recolhimento e de introspecção... Reflexão... E foi mais ou menos isso que fiz, fiquei comigo mesma. Bom. Válido.... Muito válido...


Vontade de gritar com minha escrita!! Vontade de extravasar tudo que está sufocado.Não me importo se vou escrever bonito ou chique... foda-se!!!!!!!! Às favas com a elegância, com os bons modos. Raiva... muita raiva. Quero explodir... quem sabe sobram os cacos que me servirão para algo nessa vida? Palavras chulas em minhas mãos... Liberdade de aspectos de minha própria vida que já se encontravam velhos, gastos, superados. Estou entendendo também,  neste momento, que as dificuldades enfrentadas anteriormente ofereceram preciosas oportunidades que, na hora, não reconheci como positivas, mas que só agora pude perceber. Uma alforria de mim mesma. 


Não nasceu uma nova Daniela. De forma alguma!! Aliás, não gosto dessa terminologia, a gente não nasce, nós crescemos. Eu cresci. A delicadeza, o caráter, o meu tesão insaciável pela vida, a  minha avidez pelo conhecimento racional e emocional continuam.  Só que agora, quero ter mais para oferecer a mim e ao outro. E a história vai continuar sem ponto final...