sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um tesão insaciável

Como cresci este ano!!!! Um ano difícil, bom, muito bom, triste, muito triste, intenso, interessante, burro, extremamente burro, inteligente, sábio... muito sábio. Um ano comestível, intragável, sem ressalvas, dolorido... Mas faltou o quê? Ah... faltou a melodia afinada, a loucura tranquila, os sábios momentos insanos, a volta ao mundo...


Receita para um 2012 perfeito? Graças a Deus não faço ideia!! Aprendi a não ter planos enraizados... A única coisa que peço é que eu não perca meu tesão insaciável pela vida. Esse sim, será um grande companheiro... Um lindo e abençoado ano, com doces realizações...
Feliiiiiiiiiiiiiiiiiiz ano novoooo com muita energiaaaaaaaaaaaaaa positiva!!!!!!!!!!!
 


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um lindo ano para você...

Um dia qualquer, (esses que a gente não colocaria em nossa própria retrospectiva anual), encontrei por acaso 'letras encantadoras'. Então, esse dia deixou de ser um dia qualquer, aqueles que só tem 24 horas e nada mais, e se tornou... se tornou... poxa, não consigo encontrar uma palavra para definí-lo! Essas letras me despertaram um desejo enorme de dizer ao dono das poesias: "São lindas!!!"


Não consegui resistir ao ato de elogiar... Era para ser uma simples mensagem... com palavras simples... é bem verdade que eram palavras de encantamento, mas apenas uma mensagem de uma admiradora a um poeta. Esperava um obrigado ou no máximo um muito obrigado ou 'nenhum sequer envio'. Recebi como resposta uma alma jovem, intensa, linda e com um sorriso... nossa, como sinto vontade de rever aquele sorriso, tocá-lo.


Aonde eu estiver, sei que vou pensar em você e imaginar onde você estará no momento que 2012 chegar... Feliz Ano Novo. Fecho meus olhos agora e te vejo se entregando a algo que você tem o maior prazer de fazer... viver intensamente. Seja muito feliz... muito... muito...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Meu feliz Natal para você...

Você se afastou... Mas eu estou aqui. Ah, sei lá... não sei o que dizer. As palavras fugiram de mim neste momento. Mas não se assuste, isso sempre acontece comigo quando sou possuída de extremo encantamento por você. Pra você pode "soar" sem sentido, mas eu, Daniela... ah... você sim... você ainda faz sentido para mim...
Hoje, queria ter podido te enviar um cartão de Natal. Aqueles bem coloridos com direito a Papai Noel 'cantante' entalado na chaminé... sim, estabanado como eu, mas com os braços cheios de carinho... Feliz Natal e um ano novo de sucesso, (quem sabe você escreve aquele seu livro...) você merece e tem capacidade para alcançá-lo.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Portas semi-abertas...

Às vezes me confino atrás de portas abertas
Às vezes sou sua
Às vezes o meu sempre é só seu
Te escrevo da minha própria existência,
Onde nascem as ânsias, a infinita essência

Saudade dos seus braços abertos
Saudade da sua inteligência mascarando sua imaturidade
Saudade do seu sorriso desenhado de sublime intensidade

Não quero suas asas... tenho as minhas
Frágeis ainda... confesso.
O que eu quero?
Quero seu verso sem o inverso...

Meu time lindo...

Eu amo futebol. Acho que desde meus nove anos acompanho a tal arte feita pelos pés de sábios atletas... Não sou especialista no assunto, mas sei que essa arte já não é tão comum mais. Infelizmente não vi Pelé, Garrincha, Zico, Sócrates e tantos outros jogarem. Dizem que religião, futebol e política, "a gente não discute"... Em relação a religião (quer dizer, a fé de cada um), acho incoveniente "discutir" algo tão íntimo. Quanto à política, tenho minha singela opinião: poder e ser humano não combinam, nunca combinaram... mas o futebol... ah esse eu converso sim!! Disse converso, sem brigas, só brincadeiras. É repugnante ver "pessoas" brigando por causa de uma das artes mais deliciosas que conheço.  


Na época eu só conhecia o significado da bola. E o gol, obviamente. Hoje eu sei o que é impedimento (não sei explicar com minhas palavras, mas eu sei, eu juro!!!), atacante, lateral, banderinhas, etc... só não conheço as coitadas das mães dos juízes... enfim... eu ENTENDO de futebol, tá??? Porém, eu SÓ não entendo desse tal de esquema tático, mas isso é SÓ um detalhe... bobagem. 


Foi paixão à primeira vista, ele estava lá... lindo, charmoso, deslumbrante e vencedor, claro!!! E eu, na sala da minha casa, completamente encantada com aquela maravilha... Meu sonho é estar, um dia, no estádio e vê-lo jogar e levantar a taça... CAMPEÃO!! É bem verdade, que meu time lindo já ganhou zilhões de partidas, tem milhões de títulos, rs... mas ao vivo, com a minha ilustre presença no estádio, ele nunca ganhou coisa alguma, até porque, eu nunca vi meu time jogar "pessoalmente". Um dia, vou levar todo o meu jeito desajeitado e estabanado ao estádio e gritar, vibrar, pular e cantar aquele hino!! Só não levarei aquelas famosas plaquinhas " FILMA EU, TV!!"  "TÔ AQUI, MÃE!!! FILMA NÓIS!!" Nada contra, mas enfim... então né?


Perdendo ou vencendo, eu te amo...
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... 

domingo, 27 de novembro de 2011

O sorriso de sua gaita

Queria ver novamente o som de seu sorriso lindo
Queria que você não soubesse do encanto de sua face
Queria a imperfeição pra nós dois... seria mais fácil.
Queria seus lábios sem palavras. 

Queria te convidar pra dançar
Queria as notas musicais de Chico ao fundo
Queria um bolero, um tango,
Queria que sua inteligência me ensinasse sobre você.

Queria dormir abraçada a suas letras encantadoras
Queria ouvir o carinho de seu violão
Queria me fascinar pelo sorriso de sua gaita... que nunca ouvi.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Página?

Por quê é tão difícil virar uma página? Essa resposta é tão simples... Porque ali queremos permanecer... bem ali. Sem querer mudar sequer uma única vírgula. Nem sempre quando acabamos de ler uma página, ela termina em um ponto final. Nem sempre é preciso tocar em um só fio de cabelo de alguém, para que ela se torne inesquecível. Ponto final nem sempre finaliza.

Página virada, objetivos determinados e lá vamos nós!!! Página virada? Onde? A página pode até ser outra, e é!! Mas cadê os sinais, as letras, as palavras, as conjuções coordenativas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e principalmente as explicativas? Cadê o professor que não deixou tudo explicado para escrevermos novamente? Cadê???? Sempre buscamos direções, respostas prontas, caminhos sinalizados... Um erro enorme, mas humano. Sem cobranças, ok? Quer dizer, sem tantas cobranças.
Acho o ato de virar uma página tão radical para um ser humano, pelo menos hoje, eu acho isso. Soa como se fôssemos apagar tudo que está na nossa mémoria com um simples gesto. Dilacerando, rasgando cada momento (importante ou não) das nossas vidas. Como quando encostamos algo velho, sem uso... Ignoramos, esnobamos... Não, eu não quero. Quero deixá-las ao meu lado, todas... as tristes, as alegres, as emocionantes, as insonsas... e escrever novas... como a linha do tempo...
Gosto das reticências, por isso, propositadamente, as usei em demasia...
Queria ilustrar esse texto com uma música, mas não consegui... amo música e tenho tantas que me marcaram, então decidi não escolher... seria injusto. Você que está lendo, com certeza se lembrou de alguma...  

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A leveza ácida de seus beijos

Uma xícara de café
Com um amor destemido, por favor 
A ousadia em confronto com a timidez
Raiva, desejo, delicadeza
Insano prazer
A melodia selvagem dos seus braços
Sonho

Uma xícara de café, por favor
Açúcar ou puro?
Não quero doçura, nem tampouco amargura
Quero acidez
O ácido atiçando meu paladar
A acidez, capaz de amaciar as mais rígidas fibras
Quero a leveza ácida que só seus lábios são capazes de produzir
Beber seus beijos
Sem direitos, sem deveres, sem rima, sem poesia
Sem dons passivos
Me torno ativa
Entrega

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O DIFERENTE... SERÁ?

Sabe aquela brincadeira de "se você fosse um bicho, qual você seria?", alguns respondem águias, tigres, onças, bom, na maioria da vezes, animais imponentes, impetuosos e temidos. Os animais domésticos também entram nessa "brincadeira", que com certeza tem um fundo de "real". E eu? Seria um urso panda. Por quê? Inconscientemente, talvez um dia Freud me explique, rs. Conscientemente, ele sempre me encantou e pronto.


Esse assunto me faz lembrar de um filme chamado Kung Fu Panda, que narra a história de um urso panda desajeitado, Po, que trabalha no restaurante de seu pai, mas que sonha ser um grande lutador de kung fu. Como um panda poderia ser um Dragão Guerreiro? Luta, essa é a palavra-chave!! No início, ninguém acreditava que aquela fofura, todo atrapalhado, desajeitado, sem técnica alguma, sem porte físico adequado, bobo (?) derrotaria o tão temido Tai Lung, um tigre extremamente forte e inabalável (?). Po foi totalmente desacreditado. Nem ele mesmo acreditava. A única coisa que ele tinha a seu favor, era a intensidade do seu sonho!! É óbvio que esses desenhos são riquíssimos em simbologias mergulhadas em teorias psicológicas, porém não vou entrar no mérito dessa questão.


Po não era diferente, era único como todo mundo é. Era alegre, sonhador e guerreiro, ao seu modo, mas um guerreiro... tinha medo, mas não era covarde. Sofreu preconceitos de quem encontrou pelo caminho. Infelizmente, a vida também é assim... preconceituosa, mas algumas pessoas são mais pacientes e/ou compreensivas com nossas dificuldades (graças a Deus existem pessoas assim).  Outras julgam e nos setenciam com a distância (algumas dessas, já vão tarde, mas outras, realmente nos levam às lágrimas pela perda da oportunidade). Oportunidade de mostrar nossas qualidades.   

Escolhi a cena da "batalha final" (para terminar o meu texto), que de final não tem coisa alguma... seria só o começo... Po luta bravamente com o tigre "todo poderoso". Mas luta do seu jeito (já com algumas técnicas do kung fu e alguma sabedoria), mas do seu jeito, repito. Sem perder o charme do seu ar atrapalhado, rs. Ele não tentou ser um Tai Lung ou quem quer que seja, por isso venceu. Que saibamos lutar com os nossos próprios recursos, não esquecendo de nos aprimorar e que não julguemos o outro com tanta facilidade. Dificuldades existem para serem enfrentadas e não para terem um veredicto. Às vezes atrás de uma aparente fragilidade, se esconde uma fortaleza.


domingo, 16 de outubro de 2011

Uma ousadia: a escrita

Essa é só uma pequena introdução para minha mais nova e ousada aventura: a escrita.

Adoro ler, mas a escrita sempre me fascinou. A leitura por si só já nos proporciona viagens abstratas lindas, ensinamentos e até algumas sabedorias (apesar de achar que sapiência vem de experiências concretas). Se fosse para fazer um currículo sobre minha escrita seria: redações na infância e "alguns rabiscos" na adolescência. Hoje, aos 33 anos, essa vontade está mais viva, intensa... acordou. Sim, é uma ousadia escrever, principalmente para quem não tem o dom. Mas é exatamente isso que eu quero para mim, ousadia. Essa palavra que sempre habitou na última página do meu dicionário, ignorando até mesmo as regras da língua portuguesa. Só que a ousadia merece um post somente dela, para reinar absoluta. E é o que vou fazer mais pra frente. Ela não será uma coadjuvante mais!!

Confesso que o lápis e o papel é bem mais gostoso para escrever... riscar, apagar com borracha, rasgar a folha em mil pedaços, jogar longe... atividades prazerosas. O computador me parece frio, mas mesmo assim... que venha então as "minhas letras"... Se vou escrever bem, eu não sei, mas vou tentar. Sei, a princípio, o que ela vai me proporcionar: conhecimento e o despertar de novos e antigos sonhos...