terça-feira, 31 de julho de 2012

Fonchito e a Lua

Fonchito e a Lua, um livro de Mario Vargas Llosa, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 2010, uma excelente dica de livro para os pequerruchos...
Impecavelmente Llosa descreve a história de Fonchito, um menino que se apaixona por Nereida, e que diante de tal encantamento quer dar um beijinho no rosto dessa "menina de olhos grandes e muito espertos". Mas para ser merecedor dessa demonstração de afeto, Nereida pediu a Fonchito a lua de presente. Eis que Fonchito encontra uma maneira poética e possível de realizar o desejo de sua amada...
Primeiro amor... cheio de ternura e delicadeza...





segunda-feira, 30 de julho de 2012

Salvador Dalí no País das Maravilhas

A história de Alice no país das maravilhas foi escrita por Lewis Carrol, publicada em 1865 e seu longa metragem foi feito pela Disney em 1951. É uma das obras mais célebres do gênero literário...  Uma menina chamada Alice que persegue um coelho de colete e relógio de bolso até cair em uma toca, no qual se depara com um lugar fantástico ou esquisito (como queiram) povoado por criaturas peculiares, animais e plantas que falam, um gato que desaparece, um chapeleiro doido, cartas de baralho cheias de vida...


                                                    
                                                                    (Disney)
"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."


Mas onde entra Salvador Dalí nessa história?
Olha que interessante (para mim, um casamento perfeito "a união" da genialidade de dois artistas), em 1969, Dalí fez algumas ilustrações para uma versão de Alice no País das Maravilhas. A edição desse livro trouxe 12 gravuras assinadas pelo próprio (uma para cada capítulo do livro). E essas ilustrações foram digitalizadas por William Bennett Gallery:
Pra quem gosta e curte arte...











domingo, 29 de julho de 2012

O chá inglês...



(tradicional marca de chá inglesa Twinings, responsável por incorporar e popularizar o chá na Inglaterra)





Julho de 2012...Olimpíadas... Londres em total evidência...
E é impossível não lembrar de uma bebida, que para mim, esquenta a alma... o chá. O chá da tarde, um dos rituais britânicos mais tradicionais. Nunca fui a Londres (nem aprendiz de viajante sou), então, obviamente, não me sinto capaz de dar dicas de lugares sobre uma tradição desse porte... poderia dar Ctrl+C e Ctrl+V e citar nomes de hotéis chiquérrimos ou de algumas charmosas casas de chá, mas não seria a proposta do meu blog... gosto de curiosidades...



Em 1662, a princesa portuguesa Catarina de Bragrança (que se casou com Carlos II da Inglaterra) chegou a Londres resfriada e pediu uma bebida quente, no caso o chá. Mas, na corte inglesa, tal bebida ainda não era conhecida. As damas de companhia de Catarina ensinaram como se preparava um chá, com ervas que trouxeram na bagagem. Diz a história que foi a própria Catarina quem trouxe a tradição das peças de porcelana chinesa, pois na época a nobreza inglesa usava pratos e canecas de metal. O chá também veio da China e quem já tinha colônia lá nesta época era mesmo Portugal.

Mas e a quem se deve o hábito de consumir a bebida às cinco horas? A duquesa de Anna de Bedford. No intervalo entre o almoço e o jantar, a nobre sempre pedia às cinco horas um chá acompanhado de torradas, geléias, pães doces, bolos e outras tantas iguarias... foi então que toda a corte se rendeu a esse costume.


Lenda sobre o chá...

"Conta a lenda que foi o imperador Shên Nung quem descobriu o chá quando, numa das suas longas viagens, se sentou debaixo de um arbusto a beber água quente, ideal para matar a sede por ser mais rapidamente absorvida pelo corpo do que as bebidas frias. As folhas que por acaso caíam na água conferiram-lhe um sabor e um aroma muito particulares que deliciaram o imperador. Para os chineses, o chá está associado à beleza, pelo ritual da sua preparação, pela satisfação e paz que provoca e por ser um complemento essencial do convívio." (infopédia) 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Every time you say goodbye"



          Every time you say goodbye do álbum Ella Fitzgerald sings the Cole Porter SongBook






Lady Ella e First Lady of Song, assim ficou conhecida Ella Fitzgerald (uma das vozes mais lindas que já ouvi, na minha opinião), cantora de jazz americana que encantava as décadas de 50 e 60.

Snoopy... Charlie Brown...

Um pouquinho desses amigos encantadores... dia do amigo...








quarta-feira, 18 de julho de 2012

"Sabe o que é o amor?"


 Uma cena... simplesmente uma cena genial... (Freud, Jung, Adler e Indiana Jones jovem) / The Adventures of Young Indiana Jones



Mitologia...

Pra quem gosta de mitologia, um documentário interessante...


terça-feira, 17 de julho de 2012

Fernando Pessoa... Freud...



"Decisão, Desejo e Ação"

"A decisão é, na verdade, o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita à avaliação dos carácteres humanos. A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação voluntária é um fenômeno mais abrangente. É por essa razão que ainda que tanto as crianças como os outros seres vivos possam participar na ação voluntária, não podem, contudo, participar na decisão. Também dizemos que as ações voluntárias dão-se subitamente, mas não assim de acordo com uma decisão.
Os que dizem que a decisão é um desejo, ou uma afecção, ou anseio, ou uma certa opinião, não parecem dizê-lo corretamente, porque os animais irracionais não tomam parte nela. Por outro lado, quem não tem auto domínio age cedendo ao desejo, e, desse modo, não age de acordo com uma decisão. Finalmente, quem tem auto domínio age, ao tomar uma decisão, mas não age, ao sentir um desejo.
Um desejo pode opor-se a uma decisão, mas já não poderá opor-se a um outro desejo. O desejo tem em vista o que é agradável e o que é desagradável. A decisão, contudo, não é feita em vista do desagradável nem do agradável."


Aristóteles, em 'Ética a Nicómaco'






segunda-feira, 9 de julho de 2012

"As Sombras da Vida"

Mito da Caverna de Platão - As Sombras da Vida/  Histórias em Quadrinhos, de Mauricio de Sousa



Escrita pelo filósofo grego Platão, o mito da caverna (também conhecido como a parábola da caverna) é uma incrível metáfora da filosofia, que nos faz refletir de como muita vezes vivemos na escuridão... nas sombras... e de como a verdade nos liberta...



 
"Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras." (wikipédia)

Uma saudade...




Uma verdade...

‎"Em uma época em que os desejos duram o tempo de uma estação, amar virou coisa de gente corajosa"